sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Onde é que estavas no 11 de Setembro?

É incrível como todas as pessoas se lembram do momento em que souberam que as torres gémeas estavam prestes a cair... (e todo o resto!)

Chego à conclusão que tal como os nossos pais e avós de lembram de onde estavam no 25 de Abril, a nossa marca do início de uma nova revolução à escala mundial, é o 11 de Setembro.

É curioso...

Eu estava na Feira Nova com a minha mãe, em Aveiro. Quando saímos para ir comprar algo para almoçar, vimos uma senhora aí com os seus 35 anos, em cima de uma cadeira, para ouvir melhor a TV que estava quase no tecto. Com um sotaque bem americano, ela só dizia "oh my God. it's not possible. I can't believe. Oh my god. Oh my god". Histérica!!

Confesso que não percebi a dimensão do acontecimento na altura. Só passado aí umas boas horas.

E se partilhasses aqui no blogue, onde é que estavas?
Fico à espera. :)

1 comentário:

João disse...

dia de férias, 14h20. com uma aula de música a meio da tarde encontrava-me num daqueles momentos em que faltando algum tempo para a aula começar não era tempo suficiente para ir a algum lado antes da aula começar. assim, sento-me com as mãos nas teclas a fim de treinar um bocadinho. foram 10 minutos no máximo. a música era uma seca e aquele ensaio a meio da tarde tinha-me estragado os planos de ir com uns amigos cafezar para a foz. naquele tempo qualquer café era o mais importante de sempre, aquele a qual não se podia faltar! (tempos parvos... mas giros!).
voltando ao tema, rodo em cima do banco e ligo a televisão. não me lembro do que se passava nos outros canais mas pela hora certamente não fugiriam às habituais novelas mexicanas dobradas em brasileiro. restava a euronews na rtp2. e aí sim, estava um edifício muito alto a fumegar. o comentador ía traduzindo em directo o inglês da skynews. "tudo aponta para um acidente", diziam. pouco depois o segundo avião vai contra a outra torre e aí a coisa fica mais difícil de explicar. desligo a televisão e fui para a minha aula. ao chegar lá estava uma multidão pregada à televisão do sr. evaristo e da dona gorete do café do lado. tinha caído um dos prédios. seguí para a aula. uma aula tranquilíssima e bem disposta com aquela rapaziada que tornava a mais entediante das músicas (Rondo de Mozart) num motivo de risota alegria. era setembro, férias, tinha 17 anos e estava sol =)