sábado, 1 de novembro de 2008

W.

A semana passada fui ver o filme W.

Uma biografia do actual presidente dos EUA george W. bush.

Realizado pelo Oliver Stone.

Ainda não percebi se gostei.

A perspectiva que nos é dada, é a de um Bush humanizado:
- Com problemas com alcool;
- A conquistar a Laura;
- A não ter o seu valor reconhecido pelo próprio pai, que despoletava nele a vontade de lhe provar que conseguia.
- ...

É verdade que o Bush bronco, com pouco "saber-estar", e com aqueles comentários tipicamente asnáticos, também são retratados. (ou não teria o filme a sua credibilidade).
Houve um crítico que disse que Bush é representado no filme como sendo "tão carismático quanto estúpido, tão idealista quanto perigosamente inocente".

A sensação que fica, é que quase chegamos a perceber porque é que ele é assim!

Não gostei muito da sensação.
Do filme... ainda não percebi!

Cavalia

Esta semana fui ver o Cavalia.

Um espectáculo inventado pelo canadiano Normand Latourelle, um dos fundadores do Cirque du Soleil, que um dia imaginou "juntar em palco homens e cavalos numa harmonia perfeita".

Nunca fui apreciadora de espectáculos com animais, pelo simples facto de não perceber os métodos utilizados para os treinar. A imagem de subjugação de um animal perante uma plateia que se ri, e aplaude, faz-me lembrar aquela imagem que muitas vezes vemos naqueles filmes épicos, em que os bobos da corte existiam para divertir os seus reis.

Talvez seja uma imagem um pouco extremista. Compreendo que muitas das pessoas que vão ver, por exemplo, o Cavalia é porque gostam imenso de Cavalos. Incomoda-me simplesmente pensar que para eles nos entreterem, talvez tenham levado umas quantas chicoteadas...

Mas eu também fui ver! Ofereceram-me convite (mais uma vez, obrigada Hugo). E porque não?

Os Cavalos.
Não tinham grandes exibições. O que até me agradou por perceber que o nível de exigência não era assim tão alto para os animais. No fundo davam o ar da sua graciosidade, e de vez enquando lá faziam uma vénia ao público presente. Em algumas cenas também andavam por lá sem rédias, cujo objectivo era simplesmente galopar desmedidamente.

Os acrobatas. Os bailarinos.
O potencial é grande, sem dúvida.

A música.
Há que dar o mérito. Era ao vivo. A voz feminina era bonita. Não apreciei, no entanto, o estilo. Muito celestial. Daquela que não varia muito, que não entusiasma, que não faz arrepiar. Talvez fosse o objectivo, compenetrarmo-nos nas exibições apenas...

A integração de tudo. O espectáculo.
Isoladamente tem cenas muito boas. Na globalidade acho que lhe falta maturidade.
Quem viu um Cirque du Solei (eu vi o "Love" em Las Vegas :)), inevitavelmente leva essa referência como acompanhante. É um espectáculo sólido. Nada falha. Há uma grande integração e coerência de cena para cena.
No Cavalia, senti que há ali cenas isoladas, com exibições humanas fantásticas, mas que não passam disso. São as cenas do "nós sabemos fazer isto". So what? Falta solidez!
Mas o potencial é grande.

A imagem.


Sem dúvida muito boa. Bastante criativa!!

sábado, 25 de outubro de 2008

Dois CD's

- John Mayer: Where the Light Is - Live in Los Angeles (obrigada coleguinhas :))
1 vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=i_M5cNcRcMk

- Beirut: The Flying Club Cup (obrigada amiguinha :))
1 música: http://www.youtube.com/watch?v=PCkT4K-hppE
1 vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=SXIaDBad5Vg

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Deolinda

Parece que os Deolinda estão mesmo na moda!
Ultimamente sem querer, é reportagem na rtp, na sic, na revista timeout, no blitz, no meu pequeno blogue.... :)

Isto é muito bom sinal.
É sinal de que se começa a reconhecer não só o Toni, como também as bandas de qualidade, e a boa música que por cá se faz.
Eu tenho o prazer de já os ter visto 3 vezes. :)

Os Deolinda são uma banda muito sui generis, que introduziram um novo conceito no fado - o fado dançante. As letras das suas músicas dizem respeito às vivências da Deolinda, e como tal da sua envolvência nos subúrbios da capital. Oiçam as letras com atenção. Têm uma boa dose de humor e realismo.

Segundo consta, o sucesso deles é tal, que até já foi lançada uma petição para que o Hino Nacional, “A Portuguesa” fosse substituido pelo “Movimento Perpétuo Associativo” (uma música dos Deolinda), petição esta que já conta com centenas de assinaturas.
http://www.peticao.com.pt/hino-deolinda

A propósito desta música, lembram-se que no 1º post deste blogue, referi que ia a um festival, perto da zona de tomar? O festval bons sons? Também referi que os Deolinda iam lá estar.

Foi o melhor concerto.
O encore mais espetacular!!!
A música final foi exactamente a do "Movimento Perpétuo Associativo", que acaba com a frase "Vão sem mim, que eu vou lá ter" (13 vezes).
Eles sairam.
A maneira do publico os chamar, foi continuar a cantar este refrão vezes sem conta!
O Deolinda voltaram, e acompanharam-nos, até ao fim da música.
Impressionante, como se conseguiu encadear o concerto com o encore, sem que nada fosse combinado!!

O desfecho, claro foi, com o Fon fon fon, e muito boa disposição.

A música "Movimento Perpétuo Associativo":
http://www.youtube.com/watch?v=us9dIcLjfKM

Letra:
Agora sim, damos a volta a isto!Agora sim, há pernas para andar!Agora sim, eu sinto o optimismo!Vamos em frente, ninguém nos vais parar!
Agora não, que é hora do almoço…Agora não, que é hora do jantar…Agora não, que eu acho que não posso…Amanhã vou trabalhar…
Agora sim, temos a força toda!Agora sim, há fé neste querer!Agora sim, só vejo gente boa!Vamos em frente e havemos de vencer!
Agora não, que me dói a barriga…Agora não, dizem que vai chover…Agora não, que joga o Benfica…e eu tenho mais que fazer…
Agora sim, cantamos com vontade!Agora sim, eu sinto a união!Agora sim, já ouço a liberdade!Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso…Agora não, que o meu pai não quer…Agora não, que há engarrafamentos
Vão sem mim, que eu vou lá ter… (x13)


Curiosidade: a minha favorita de momento é a "Mal por Mal" (http://www.youtube.com/watch?v=MQkI5ddwl4w)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Blindness

Parece que o ritmo da escrita tem sido pouco.. :S

Hoje é dia de um post sobre cinema! Mais especificamente sobre O Filme que fui ver a semana passada (em antestreia).


Blindness!
Em duas únicas palavras: VEJAM! REPAREM!

Este filme não é mais nem menos do que uma adaptação do livro "Ensaio sobre a Cegueira" do "nosso" José Saramago, tendo aberto o Festival de Cinema de Cannes, onde foi aplaudido com entusiasmo por quase oito minutos na sessão de gala realizada no respectivo Palácio.

A história.
Uma cegueira vinda do nada. Primeiro uma pessoa, depois outra, outra, e outras.
...E da cegueira contagiante da sociedade surge o caos!
Há no entanto alguém que não se contagia, mas que afinal acaba por sofrer tanto ou mais com as influências coexistentes!

Polémico.
Ao que parece, as associações de cegos estadunidenses não gostaram muito da analogia da cegueira para "falar sobre o colapso da sociedade". "O filme retrata as pessoas cegas como monstros e isso é mentira. A cegueira não transforma pessoas decentes em monstros".
Daqui, reforço apenas uma ideia: a cegueira de que José Saramago nos fala não se trata apenas de ficção... :)


Os detalhes.
DELICIOSOS. O realizador Fernando Meirelles, fez-me arrepiar várias vezes, através de pequenos pormenores, sem dúvida, surpreendentes. A fotografia, esteve à altura!

Blindness tem estreia prevista nas salas de cinema portuguesas a 13 de Novembro.

"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago)

P.S. - Reacção de saramago ao filme: http://www.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O instrumento

Domingo foi um dia de várias pequenas emoções.
Umas não muito boas; outras boas; outras muito boas!

Uma delas (muito boa), foi a de avivar o imenso gosto e arrepios que me causam ouvir um saxofone perdido numa banda de jazz.
A braço de prata tem destas coisas…

Ora, esta sensação remeteu-me a um acontecimento de há cerca de 3 meses.
Estava eu em Las Vegas, a passear em Fremont Street – a baixa da cidade -,quando oiço um músico, bastante caricato, a tocar saxofone, para quem ali passasse.

Não era um mendigo daqueles que vemos muitas das vezes a tocarem (muitos deles bem), simplesmente para obter um retorno monetário.

Simplesmente era um Entertainer, cujo som do seu instrumento entoava, talvez com o objectivo de atrair público a ouvir.
Apenas.
Ou não estaríamos nós na verdadeira Cidade do Entretenimento.

Lá cheguei eu.
Fiquei especada, a deliciar-me com aquele som.
Não resisti; comecei a filmar.
De repente, por entre o visor da câmara fotográfica, apercebo-me que o músico se começa a aproximar cada vez mais de mim. Toda eu comecei a corar…

E foi isso mesmo que aconteceu.
Ele decidiu fazer um número quase exclusivo para a minha maquina fotográfica.
De repente todas as pessoas que ali passavam se aperceberam do dueto que ali estava a acontecer.
E assim se passaram cerca de 2 minutos, com direito a um piscar de olho no fim.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Seremos todos bipolares?

A pergunta surgiu quando chegámos às 20h de Domingo, após um fim-de-semana intensivo de ... noites dormidas de dia, e começamos a vestir a "capa" da semana, responsável e menos eufórica.

Com maior ou menor dificuldade; com maior ou menor amplitude, o que é certo é que todos temos estados diferenciados em função de determinadas circunstâncias.

Vejamos.... quando falamos com filhos/sobrinhos/crianças temos um tom de voz e um comportamento distinto de quando estamos, por exemplo, a falar com amigos. Este exemplo é fácil de entender e até explicar. E quando temos vários núcleos de pessoas, será a nossa presença, as nossas atitudes semelhantes nos vários grupos onde "pertencemos" e estamos?

Eu assumo que não.

Tenho a perfeita sensação que há pessoas que me julgam de uma maneira completamente diferente daquilo que de vez enquando sou e gosto de ser.

Não é tão estranho pecebermos que os nossos pais, ao fim de anos e anos de convivência, afinal não (re)conhecem determinadas características (básicas) em nós? De facto, muitas delas, nunca chegámos a revelar, e nem sequer conseguimos...

Quem somos afinal?
Teremos nós alguma autenticidade na nossa personalidade, ou simplesmente somos autênticos a ter bi, tri, quadri, ..., polaridade?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O Rico

Parece que deixei morrer por uns tempos o meu pequeno blogue...
Às vezes tenho este defeito. Sou uma seca! :)

Hoje trago-vos o Rico Loop.
Isto, porque andava aqui a vasculhar umas coisas minhas, ao que encontro um postal assinado pelo próprio. Depois de lhe ter oferecido um pontapé no bairro, tinha que ter uma troca! :) (interesseira eu...)

E então, lembrei-me que não podia deixar de partilhar este... ...Rico senhor!! Músico!! Oriundo da Alemanha, presentemente a viver em Ibiza.

O conceito dele é muito simples:
Começa por criar um ritmo, um som; grava-o. Por cima desse ritmo, grava outro. Por cima desses dois, grava outro. E assim sucessivamente até que chega a um ponto em que parece que temos ali uma banda de uma série de instrumentos, à nossa frente.
Toda fabricada por ele.
Ali.
No momento.

Piano de sopro.
Voz. (canto, beat box, o que ele quer!)
Guitarra eléctrica.
Improviso de instrumentos de sopro (garrafas com diferentes quantidades de líquido).
Baixo.
Harmónica.

O que quisermos. Ele toca.
Ele domina a música de uma maneira arrepiante.

Em palco.
É tão estranho. A primeira vez que o vi no Porto (talvez em Junho deste ano), achei que daquela maneira, só podia estar num estado completo de não sobriedade.

A segunda e a terceira :), já em Lisboa, eu falei com ele antes e depois dos espectáculos.
A conclusão foi simples.
É uma pessoa cheia de humildade, que vive aquele concerto multi-instrumentista de uma maneira tão intensa, tão solitária, que acho que acaba por se esquecer que está perante uma plateia.
Ás vezes chegava a parecer que estavamos perante uma criança que brincava no seu "tapete" com brinquedos novos, sedenta de os explorar.

Como alguém me disse, o Rico tão depressa parece ter 5 anos, como a seguir 50.

Lá está a teoria da bipolaridade! É inevitável! :)

Ora vejam então o pequeno Rico:
http://www.youtube.com/watch?v=l0NBNRae_fo

Beijos e/ou abraços! :)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

A diva. A rainha. O corpo.

A Madonna.

Ontem fui vê-la ao parque da Bela Vista.

Primeiro que conseguisse lá entrar foi caótico; para jantar... nem sequer cheguei a comer nada!

E foi assim, com esta disposição de seca de algumas horas, e com alguma (muita) fome que me preparava para O Concerto!

Mal Ela entrou, esqueci tudo o que estava para trás!
(impressionante a quantidade de luzes de máquinas e de tlm que se viam na abertura do concerto)

O ritmo desde cedo, se mostrou completamente entusiamante.

A Madonna, demasiadamente cativante.

A questão foi unânime a todos os 75 mil espectadores: como é que é possível esta Mulher ter 50 anos e ter o físico que tem, a energia, a sensualidade, a soberania em palco, etc etc?

As músicas, conheci poucas; os clássicos.
- Like a Prayer (especialmente nesta 75mil pessoas cantaram, aplaudiram, dançaram);
- Vogue;
- Ray of Light;
- Music;
- La Isla Bonita (precedida de um "hablas espanhol" de Madonna, com uma versão muito sui generis, ao som de uma banda de músicos ciganos romenos).

Os menos clássicos:
- Hung Up;
- 4 minutes.
O resto, passei a conhecer lá. :)
Mas todo o espectáculo foi brutalíssimo, bastante dinâmico.
Ela cantou num cadilac; por cima de um piano; a saltar à corda (com 2 cordas em simultâneo, com sentidos opostos); por cima da mesa de um DJ (a fazer a dança do varão); tocou guitarra encarnada numa verdadeira metaleira; ...
Assistimos a um misto de estilos; de Madonnas, todas elas surpreendentes.

A polémica.
Já a tinha sido quando foi apresentada pela primeira vez nesta tour.
Um vídeo fenomenal, intitulado de "Get Stupid".
Começa com imagens de consumismo excessivo, encadeando-se com a pobreza, a guerra, a fome, ao mesmo tempo que a isto se associam personalidades como Hitler e... ...John McCain.
Já associado ao lema "Get up. It's time. (...) If you wait too long, it will be too late", aparecem imagens pacifistas associadas a Gandhi, John Lennon, Bono, e... Barack Obama (a terminar o vídeo).

Claro está que daqui surgiram reacções do candidato John McCain.

Basicamente a Madonna está a um nível tal, que se pode dar ao luxo de ser dona de polémicas destas, sem grandes consequências...

Passadas 2horas, ela saiu do palco.
Tic tac tic tac tic tac (ficou no ouvido)....
Não voltou; não houve encore!

E assim fomos nós, os milhares, embora.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Grand Canyon

Foi este Verão.

Dia 14 de Julho mais precisamente.

Estive lá. No Grand Canyon*.

É fascinante existirem paisagens destas, poderosas de tal maneira, que nos reduzem à não capacidade de percepção sequer da sua dimensão!!

Dá-nos um estado de perplexidade, tanto quanto de vontade para alcançar o que quer que seja daquela paisagem, o que é completamente impossível, Inalcançável.

Os helicópeteros, quando passam por nós, conseguimos vê-los, não é? Estamos habituados a isso. No Grand Canyon, eles passam, aos muitos!!
Eu não os alcancei (visualmente falando). Provavelmente na fotografia que segue, andam para lá cerca de vários. Não se veêm.

É realmente indescritível.

Arrisco a dizer com toda a certeza, que não há nenhuma foto capaz de espelhar o sentimento que só quem "vê" o Grand Canyon, consegue ter.


Uma curiosidade desta foto: se houve altura em que fui obrigada a controlar a minha quase fobia de abelhas, essa altura foi no momento desta foto. A minha reacção quando normalmente vejo uma abelha, é fugir (muitas vezes não chego sequer a medir consequências da "figura" que faço). Acontece que momentos antes de subir para aquela pedra, passou UMA GIGANTE!! Imaginam a tensão com estava ali? :)


*"É uma depressão que o Rio Colorado moldou durante milhares de anos à medida que suas águas percorriam o leito, aprofundando-o ao longo de 446 km. Chega a medir entre 6 e 29 km de largura e atinge profundidades de 1600 metros." (in Wikipédia)

Onde é que estavas no 11 de Setembro?

É incrível como todas as pessoas se lembram do momento em que souberam que as torres gémeas estavam prestes a cair... (e todo o resto!)

Chego à conclusão que tal como os nossos pais e avós de lembram de onde estavam no 25 de Abril, a nossa marca do início de uma nova revolução à escala mundial, é o 11 de Setembro.

É curioso...

Eu estava na Feira Nova com a minha mãe, em Aveiro. Quando saímos para ir comprar algo para almoçar, vimos uma senhora aí com os seus 35 anos, em cima de uma cadeira, para ouvir melhor a TV que estava quase no tecto. Com um sotaque bem americano, ela só dizia "oh my God. it's not possible. I can't believe. Oh my god. Oh my god". Histérica!!

Confesso que não percebi a dimensão do acontecimento na altura. Só passado aí umas boas horas.

E se partilhasses aqui no blogue, onde é que estavas?
Fico à espera. :)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Serviço de chamadas de taxis grátis

Hoje descobri uma coisa nova.
Sabiam que é possível chamarem um taxi, sem terem que pagar a chamada?

Para isso, basta terem ligação à internet (ou pedirem a alguém que sabem que tem ;)).

1º - Vão a http://pai.pt/search/taxis_lisboa.html (este endereço é o resultado de uma pesquisa por "taxis lisboa" no site das páginas amarelas)

2º - clicam num dos botões "ligue grátis"

3º - depois de irem para a janela seguinte, basta inserirem o nº de telefone para o qual pretendem que o serviço de taxis vos ligue.

É fácil e sobretudo útil.

Curiosidade: experimentei a mesma pesquisa para as cidades de Porto, Aveiro, Braga, Setúbal, Santarém, Faro, Beja, Castelo Branco e Guimarães. Só o Porto é que tem também este serviço.

A Pequena Festa

Mais um fim-de-semana; mais um programa à altura!

Desta foi a vez da Festa do Avante.
Como em muitas t-shirts vi, “Não há festa como esta”.

Não que o comunismo corresponda aos meus ideais. Não me inclino para partidos. Para mim esta é simplesmente uma festa fabulosa, com características peculiares.

Começo pela heterogeneidade que apresenta.

As pessoas.
Cruzamos-nos com pessoas desde os tão poucos anos, até aos muitos.
Eufóricas, alegres, tristes (muito poucas; talvez apenas por não conseguirem comer uns chocos fritos de Setúbal!), curiosas, apressadas para ir cantar a música que mais gostam, fanáticas, … um misto de estados pessoais abundam, entrecruzam-se!

Os espaços.
Aveiro, Lisboa, Beja, Setúbal, Açores, Braga, Porto, Cuba, Espanha. Todos estes pavilhões e muitos mais, cada um com as suas especialidades. O que têm sempre de comum é: o vinho (uns mais carrascões, outros menos); a sangria; a cerveja; e a bifana!!

Os palcos. A música. A dança. E não só…
Variados. Multiculturais. Quase sempre muito bons! O que mais gostei (do pouco que vi): Big Bang Hot Club.

A carvalhesa…
Essa é um estado de euforia geral!! De repente todas as pessoas com todas as diferenças culturais, sociais e ideológicas, se conhecem e dançam umas com as outras!

O slogan.
“A vida são dois dias. A festa do Avante são três.” :)

Vale a pena!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A Coreografia

Tea for Two. Era o seu nome.
Na Fábrica de Braço de Prata.

A coreografia foi criada pela minha Pequena Clara; e dançada (entre outras) pela minha pipoca (a Catarina!).

A Catarina já se sabe que dança sempre bem (e quem não sabe, fica agora a saber).

A coreografia...
Essa estava... sublime, Clara!!!
Arrepiei-me; emocionei-me.

A escolha musical estava muito boa!
Parabéns pelo que fizeste e hás-de vir a fazer!

Desta maneira, eu exijo que continues e tenho a certeza que com cada vez mais criatividade e maturação!

Tupas, e desta vez só para ti, hein?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A não-longa-metragem; A curta-metragem

Acabei de criar mais uma rubrica: "O não"/"A não" qualquer coisa. lol.

Ontem fui ao MotelX - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa.
Não... não gosto de filmes de terror. Não vejo sequer (para mim equivale paí a 5 cafés).

Ontem fui, porque o Nuno Félix (irmão da pipoca :)) estreou ontem (num circuito que não o da faculdade) a sua curta-metragem: A Morte de Tchaikovsky.
A realização, a fotografia, a ideia estão muito boas para início de uma carreira que promete. Parabéns Nuno!

A longa-metragem, de seu nome Doomsday....... Estava eu a pensar que ia estar de olhos fechados durante 106 minutos...
Basicamente o filme é uma verdadeira americanada (embora inglês), onde há uma heroína (traumatizada pela perda da mãe) que tem que salvar uma "nação". Para isso há uma série de lutas contra os maus (é nesta parte que está o "terror" - cabeças e membros cortados), num sítio onde supostamente os recursos (alimentação, luz, água, etc.) são muuuito escassos! A questão é que vamos sendo surpreendidos pelo aparecimento de surrealidades: cavaleiros (com grandes armaduras); carros velhos e de polícia (com gasolina), etc. O cumulo é o aparecimento, já para o fim do filme, de um topo de gama (paí um porsche), e é a partir daí que a heroína salva tudo!!!
Vá lá... a mãe não ressuscitou!!

Reacções do público: Já todos se riam; batiam palmas a cada surpresa que aparecia!

Conclusão: não consigo perceber se gostei do filme. Foi tão mau tão mau, que se tornou bom!(uma coisa é certa, ri-me imenso!!)

Quando me vim embora, só pensava no slogan do festival: "tenham medo. tenham muito medo!!"

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A praia

Há uns dias apresentei-vos O terraço. Agora é a vez d'A praia. Quem sabe se não crio já aqui a rubrica (depois de uma conversa com o Pequenão) "A"/"O" qualquer coisa?... :)

A praia.
Algures na Zambujeira do Mar. Perdida entre caminhos de terra batida mal traçados e, por isso, quase virgem. Nem alguns dos mais velhos moradores a conhecem...
Eu não lhe vi um nome, mas alguém (obrigada Sérgio!) me falou em "Alvrião".

A areia é fina, completamente limpa. As poucas pegadas que tem, poderão ser de alguém que por lá joga umas raquetes (completamente livre!)
O mar, com ondas daquelas divertidas, que nos fazem perder no tempo banhos completamente límpidos.
As pessoas, são meia-dúzia delas. Nem se chegam a ouvir...

A praia... tão selvagem e ao mesmo tempo tão inocente, que corre o risco de por lá ver uns naturistas! ;)

A foto desta vez não falha.


Esta é A praia!

Um Pequeno conselho: tenham a ousadia de explorar! (eu por cá vou tentando fazer o mesmo!)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Kings of Convenience a triplicar

Para quem conhece Kings of Convenience, experimentem ouvir Whitest Boy Alive, sem ler o resto do post. Sugiro a musica “Burning”. http://www.youtube.com/watch?v=fAWurnyKZUM

Muitas semelhanças, não? Principalmente na voz. Fiquei intrigada. Fiz a pesquisa.
Descobri que a voz é a mesma (Erlend Øye).
Não só o cantor tem estes 2 projectos, como tem ainda outro a solo (que ainda não consegui ouvir).

Vejam este post, com mais pormenores destes 3 projectos
http://vitrolaanalogica.blogspot.com/2008/04/kings-of-convenience-whitest-boy-alive_03.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O "Terraço"

Fim de tarde. Após um dia de trabalho. Chego ao "Terraço". Um sítio, algures nas proximidades do Castelo de S. Jorge. É impressionante como a sua entrada passa tão despercebida face à sua enormidade. Continuo sem decorar o seu nome, porque para mim aquele é O terraço de Lisboa. A vista faz-nos permanecer ainda que o vento mais frio da cidade por ali passe. Nada como um copo de vinho tinto para nos aquecer um pouco mais; ou até uns cobertores (basta pedir). A música, anda algures perdida no jazz. Os assentos, há para todos os gostos: sofás individuais verdes; sofás de grupo; espreguiçadeiras de madeira; puffs vermelhos; simples cadeiras.

Um misto de pequenos pormenores, pequenas sensações, que puxam sempre uma boa conversa...

A foto falha, mas espero que a descrição vos deixe um pouco de água na boca...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

É mesmo à tuga!

Será que andamos a dizer demasiadas vezes a expressão "É mesmo à tuga"?


A julgar pelo nome que os pequenos chinocas deram ao nosso hino (em inglês), parece que temos que nos moderar em relação a isso, não?... :)

Fonte: site oficial dos JO - http://results.beijing2008.cn/WRM/ENG/BIO/NOC/POR.shtml

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A quarta tentativa

Dizem que à terceira é de vez!
Talvez não seja bem assim...
Esta é a 4ta vez que tento criar um blogue e me tento entusiasmar por ele.
Basicamente eu sou uma seca. Talvez seja isso...

Por onde começar então?
Pelo entusiasmo que tenho/temos hoje, pelo nosso pequeno Nelson ter ganho uma medalha?
Pela ansiedade de ir de fim-de-semana a Tomar (na realidade é uma aldeia lá perto, intitulada de Cem Soldos) a um pequeno festival que promete?

Hum...
O Nélson talvez dispense comentários.

O festival, esse, de seu nome Bons Sons (http://www.bonssons.com/bonssons.html).... confesso que não sei como é possível ter um cartaz tão bom (só bandas portuguesas), a custo zero (estadia incluida - em campismo).

Aqui ficam os meus predilectos:
- Kumpania Algazarra (inspirados no Kusturica)
- Deolinda (letras muito engraçadas, de vivências de aldeia)
- Oquestrada (GRANDE presença em palco esta banda tem)
- Tora tora big band (nunca os vi, mas acredito que vou gostar do os ver).

Tupas para quem sabe.
Beijos para quem não sabe.
:p